A Riachuelo foi gênia e convidou algumas blogueiras para conferir na noite anterior com exclusividade a coleção Fashion Five. Aqui no Rio acho que foi uma em cada loja, praticamente! Separaram um cantinho oculto, rs, pra gente, com provador, espelho e tudo bonitinho nas araras, com gerente e uma equipe super solícita à disposição! Eu fiquei impressionada mesmo com esse detalhe, não faz toda a diferença? Assim pude olhar com calma as peças, provar sem desespero, avaliar melhor. A coleção chega hoje nas lojas de todo Brasil. xi, sempre foi em todas as lojas, mas parece que limitaram 🙁
(Esqueci de experimentar a camisa jeans sem mangas! Mas ela era muito bonita ao vivo!)
Ainda nos deram um vale-presente para comprarmos algumas peças, o que foi mais inteligente ainda! Até comentei no telefone com o pessoal que eu sempre sou sincera nas minhas impressões, que continuarei fazendo minhas avaliações para as leitoras de forma transparente e responderam que gostariam muito de ler minhas críticas.
Fiquei meio abobada com tudo isso, confesso. Gente, não fui esculhambada por tirar fotos, tive tudo à disposição pra experimentar, não rolou preview de gente se estapeando, colocaram mais peças para a coleção não entrar com grade furada hoje, e ainda fazem questão de ler as críticas? Riachuelo, pode dar aumento pra essa galera do marketing porque eles estão fazendo o dever de casa direitinho, hahaha!
Vamos lá. Fui meio descrente, sem esperar muito da coleção pois achei meio doido, meio atirar pra vários lados essa coisa de “dez personalidades ligadas a moda”. Mas me surpreendi com algumas peças. Primeiro de tudo, fui verificar o toque dos tecidos e constatei que até os 100% poliéster tinham um toque acetinado, mais agradável e tinha muito algodão e viscose, o que é ótimo. A etiqueta era de feito no Brasil. Mas faltou uma numeração PP e uma maior, pois poucas peças serviram no tam 46 da Dani, do Eu não sou modelo, segundo relato dela.
Experimentei primeiro as peças da Thássia Naves, tudo no raio do azulejo português, muito modinha…mas fast fashion tem modinha, então tá certo, rs. Eu que cansei mesmo dessa estampa. As roupas eram feitas de algodão, algodão com viscose e a calça tinha elastano e pouca mistura com poliéster. Ou seja, peças mais usáveis no calor.
O vestido é de algodão, fresquinho mas sem ser fininho, veste bem…mas achei curto demais! Eu tenho 1,64m, esse é tam 38. E tem botões atrás, é daqueles vestidos que precisamos pedir ajuda pra vestir. Custava 159,90.
A camisa era de algodão com bordado de máquina. Ponto pra eles: algodão, gente, e não só poliéster pra fazer a gente feder no calor, HAHA. Bem levinha, vestiu bem, mas achei o tecido muito fininho – custava 119,90. A calça é mistura de algodão, viscose, poliéster e tem elastano, o que é bacana para servir melhor em diferentes tipos físicos, só o cós que é baixo. Ela é bem grossinha e confortável – 129,90. Mas né? Acho que essa estampa já deu, sei lá.
No detalhe os bordados da camisa, eu não gostei!
E a sainha! Era de uma malha gostosa, grossinha, vestiu bem, mas custa 119,90!
Eu gostei muito desse longo da Helô Rocha! Só poderia ser de algodão pra ficar perfeito…é de poliéster, mas tem um toque acetinado, um pouco mais suave. Ficou longo demais em mim, mas resolvi levá-lo, pois gostei dele. Vou perder a barra na bainha, mas paciência. 🙁 Aliás, nada contra as marcas fazerem tudo mais comprido, isso é ótimo para as mulheres altas, mas sem tantos detalhes na barra, gente. Custava 249,90, achei bem caro. 🙁
Ele tem essa prega na frente, adorei esse detalhe! Ah e não tem forro, mas não ficou transparente.
Depois experimentei as parkas de laise também da Helo Rocha. Eram caras: 289,90, mas de repente em termos de custo-benefício, eu acho que valem mais do que o vestido, pois são mais versáteis. Não sou fã de laise, mas gostei delas! Vestiram bem – tinha preta e branca. Só a cordinha que poderia ser de outra cor, mas fora isso, achei a peça bem bonita, caimento bacana e o capuz é removível. Essa é P!
Aí fui experimentar o longo da Adriana Degreas e em mim ficou um desastre. Olha o pobre do meu busto o que virou! hahaha. Vestiu péssimo, não tem forro e é super transparente. Não vale mesmo os 289,90.
As peças da Camila Coutinho foram as que eu não gostei mesmo. 🙁 Achei as roupas fracas, camisa de poliéster, nada que emocione. O short é mega curto e não gosto dessas tachas e cordinhas – 119,90. A camisa é de poliéster e super transparente – sai a 99,90. (gente, lembrando que tudo aqui é baseado no meu gosto, viu?)
O vestido é até mimoso, rs, de poliéster, mas com toque mais suave e levinho, tem forro, mas a cordinha não deu conta de acinturá-lo, sai a 129,90. Ah! Ela também tem óculos na sua coleção e tem um selo atestando proteção UV.
A rasteira gladiadora é confortável, dessas que combinam com várias coisas – custa 99,90, mas não tem nada de especial. Bom, eu amo Dudu Bertholini, mas só experimentei esse caftã, pois sempre que penso nele, remeto aos caftãs da Neon! Ele é tamanho único, mas é beeem amplo e a gente ajusta com a fita. Achei bonito e o tecido é uma viscose, mais frescomas não levei nada do Dudu porque tudo parecia chita, um toque mais grosseiro. Custa 129,90!
Agora as peças do Robert Forrest pra finalizar, hahaha! Tinha a camisa, mas não dei conta de provar mais coisa, rs, aí fui de top curtinho, pra quem não tem barriga, tá ótimo! Tinha com fundo branco também e custa 49,90. A calça é muito bonita, tem uma pala que segura bem a pança, vestiu bem, é bem estruturada e é de algodão. Sai a 119,90. Gostei dela também!
A saia é de um algodão bem grossinho, também achei uma graça – custa 99,90. O blazer é da Claudia Leitte HAHAHA, não vale a pena, tem uma lapela de cetim (!!!), modelagem estranha – 159,90.
Ah, eu achei os acessórios do Raphael Falci bacanas, mas confesso que não prestei muita atenção neles – nunca presto, falha minha, meu foco sempre vai nas roupas. Quem experimentou, o que achou?
Para quem se interessou pelas estampas, vai lá, pois não é uma coleção com itens clássicos ou básicos. Não sei se essa ideia de chamar muita gente acabou não comovendo tanto – acho que na coleção da Cris Barros para a Riachuelo em 2011, por exemplo, a estilista teve uma chance maior de desenvolver uma coleção que se complementasse mais, com uma linearidade maior, o que gerou mais empatia. Não sei, é a minha opinião. Mas apesar de ter achado algumas peças interessantes, vamos lembrar que é fast fashion!
Como sempre eu digo, vamos ponderar antes de sair comprando e observar possibilidades. 😉
Quem viu de perto ou quem está lendo o post, o que achou?