Eu tingi meu vestido de noiva

A Thais Faria é minha amiga e, durante um jantar em sua casa, ela veio me mostrar o vestido que havia mandado tingir de um verde oliva, um tom neutro da sua cartela de cores (que ela descobriu sozinha, ouvindo meu podcast de cores!).
Mas não era um vestido qualquer: era o seu vestido de casamento!
Ela tem justamente o 2º andar – Roupa Refeita, ativismo textil que se propõe a ressignificar nossa relação com as roupas, aproveitando ao máximo o uso e as transformando em novas peças (aliás, ouça o episódio do podcast em que falamos sobre consumo consciente!).
Eu achei o resultado tão fantástico e a ideia tão boa, que pedi que ela contasse a história dele e como esse novo vestido antigo renderia, a partir de agora, outras histórias além do dia do seu matrimônio!
“Eu casei em 2011. Na época tive grande preocupação de conseguir um vestido que se parecesse comigo mas que fosse versátil o bastante pra ser usado depois. Depois de muita pesquisa, acabei encomendando pela internet um vestido sob medida com a estilista Liza Rietz, discreto e diferente na medida certa.
Mesmo sendo um modelo muito versátil, são pouquíssimas as ocasiões que exigem uma roupa mais formal no meu dia a dia. Quando surgem, aqui e ali, justo são casamentos e não tem como ir de vestido claro (o meu não era exatamente branco, ficava mais pra creme/off white).  Nisso se foram quase 8 anos já com o coitado encostado no armário, querendo já formar suas primeiras manchas de guardado.
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No início desse ano eu descobri com a Ana Soares o oráculo que é a cartela de cores pessoal (eu sou outono profundo) e a diferença que as cores certas fazem no nosso vestir. Resolvi tomar coragem e mandei tingir o vestido. Fui lá nas minhas cores premium e pronto, verde oliva escuro é a nova cor. Um tom que me favorece muito mais, escondeu todas as manchinhas que estavam aparecendo e faz o vestido ficar muito mais versátil.
Os pespontos acabaram ficando aparentes (porque a linha da costura não era 100% algodão), o que eu achei que deu mais graça ainda e um certo toque de artesanal, bem mais a minha onda nessa fase da vida. Agora ele está pronto pra desfilar por aí em qualquer ocasião formal, seja casamento ou não.
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Em 2021 eu faço 10 anos de casada e pretendo usar esse mesmíssimo vestido na festa. Até lá vou desenvolver uns bordados coloridos e outros detalhes que enriqueçam o desenho e falem mais da minha história com esse vestido e dos 10 anos de parceria maravilhosa com o meu marido. Nesses 10 anos mudamos muuuuuito, mas aprendemos a evoluir um com o outro e a estar sempre em busca da melhor versão de nós mesmos.
Assim como o vestido, também criamos manchas, mudamos de cor e ganhamos novos bordados e novas histórias. Nada como esse vestido para contá-la.”

Suave na nave

Azul com verde é das minhas coordenações preferidas quando quero sair do comum e, ainda assim, não ficar super exagerada. Cores frias, tons próximos, no esquema “tá tudo suave, vem nimim que não tem erro” –  aquela que traz a tranquilidade mesmo de tudo fluir lindamente. 🙂
Eu adoro esse top de linho que comprei em Recife, mas ele é mais curtinho, então nem sempre gosto de exibir parte da barriga. O bom é que esses croppeds casam bem com as cinturas altas e daí me sinto mais confortável. 🙂 Essa saia de brechó é daquelas minhas peças amadas, vocês sabem, porque me sinto elegante e, por conta da cor, alegre e despojada também!
Esse é daqueles looks que nem adianta explicar muito, porque ele é só sentir: me vi no espelho, amei, e fui ser feliz assim. 🙂
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Top Duas (Recife)
Saia Bazar O Grito
Scarpin veeeeeeeeeeeeeelho de sempre da Santa Lolla
Brincos Tatiana Queiroz (BH)
Anel Elisa Paiva
fotos: Denise Ricardo

O bom é que esse mesmo look funcionaria com um sapato baixo, tipo um tênis mesmo, ou uma sandália, mas como eu tava abusada nesse dia, gravando curso, fomos de salto mesmo, hahaha!
O bom e velho scarpin dourado curinga de todos os looks que já passaram por esse blog. ACABA NÃO, SCARPIN! Ele já está começando a derreter, socorro! hahahaha!

Novas vagas e turma Conheça suas Cores Recife

Consegui três vagas extras para cada uma das duas turmas do dia 10/11 de Recife, e ainda abri uma turma extra na sexta de manhã, dia 9, já que irei embora no domingo de madrugada!
Só fazer a inscrição no link abaixo 🙂
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09 DE NOVEMBRO – sexta-feira – RECIFE/PE

Local: Poço da Panela
Horário: 9h às 13h30, com intervalo pro café
Valor: R$550
Inscrições aqui!
 

10 DE NOVEMBRO –sábado – RECIFE/PE

Local: Poço da Panela
TURMA da MANHÃ – das 9h às 13h30, com intervalo pro café
TURMA da TARDE – das 14h30 às 19h, com intervalo pro café
Valor: R$550
TURMA DA MANHÃ
TURMA DA TARDE Inscrições aqui!
Quem quiser se inscrever por depósito ou transferência, basta pedir os dados bancários por email: [email protected] Por favor, só peça os dados se tiver certeza da sua inscrição

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Na tendência da moda Plus Size no Brasil, Ashua abre loja física

A querida Mari Rodrigues, que é colaboradora sobre moda plus size aqui do blog, conta pra gente sobre a abertura das lojas da Ashua e suas impressões sobre o assunto. 🙂

A Ashua – braço de roupas Plus Size da Renner –, que era vendida exclusivamente online, inaugurou na última semana suas duas primeiras lojas físicas, em Porto Alegre, no Shopping Praia de Belas e em São Paulo, no Shopping Anália Franco e, no dia 27, chegará no no Shopping Tucuruvi. Há pouco mais de dois anos no mercado, a marca corrigiu vários pontos inicialmente colocados pelas blogueiras e consumidoras e comemora o sucesso com a abertura das lojas.


Inicialmente eu acreditava que ter uma loja separada – e não uma seção na Renner, como as outras marcas da varejista – acabaria segregando ainda mais as mulheres gordas. Quando acompanhei a inauguração pelo Instagram, acabei entendendo. A loja é enorme e a oferta de roupas jamais caberia numa simples seção!
Além de ter vários estilos de roupas, a Ashua conta também com funcionárias gordas, e, muito importante: provadores totalmente acessíveis e espaçosos, pra que a gente possa ter mobilidade naquele momento de tirar e colocar roupas. Além disso, todas as unidades têm wifi gratuito e não é necessário ir ao caixa para pagar, é possível finalizar a compra em qualquer ponto da loja. Também é possível comprar pelo site da Ashua e retirar em qualquer loja Renner.
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Na loja é possível compor vários tipos de looks pra quem usa até o tamanho 54. Tem uma variedade enorme de jeans, roupas mais formais pra ambientes de trabalho, apostas para um verão super colorido e fresquinho e muito mais. Ah, chamou a atenção o fato de terem moda praia e lingerie, que há bastante tempo eram pedidos pelas consumidoras.
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A abertura da loja faz parte de uma onda que vem crescendo desde o ano passado. Marcas Plus Size estão se descolando do mercado virtual pra abrirem suas lojas. Experimentar roupas antes de comprar nunca foi tão fácil pra quem tá em SP ou no Rio. Sem o grande investimento, algumas marcas optaram por se juntar e criar espécies de lojas multimarcas destinadas exclusivamente à quem veste acima do 46. Só em São Paulo, além da loja da Clamarroca Plus, é possível também comprar roupas e acessórios voltados ao público gordo na Casa Plus Size, e, nessa sexta-feira, a Madee, marca Plus Size, abrirá as portas de seu espaço colaborativo.
Aqui no Rio a tendência caminha a passos mais lentos, mas vem se desenrolando desde o fim do ano passado. Marcas populares como a NaBeca e a GG.rie recebem parceiras em seus espaços para atraírem ainda mais clientes interessadas na possibilidade de experimentar peças antes de comprá-las.
Infelizmente a Ashua ainda não tem previsão de aterrisar na cidade maravilhosa, mas as gordas cariocas seguem na expectativa da chegada de uma das melhores marcas Plus Size atuais. Será que demora?

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Carioca, 30 anos, gorda. Tagarela de carteirinha, fã de chá gelado e viciada em bons debates na internet. Apaixonada por moda e televisão, escreve sobre esses e outros assuntos também em seu blog aquelamari.com

Novo vício: monocromáticos

Eu achava essa história de look todo da mesma cor de uma caretice sem fim, confesso. Se eu poderia misturar todas as cores, que graça tem ficar tudo de um tom só? Sem contar que eu já fazia as associações: toda de vermelho, capetinha; toda de azul, caneta bic, toda de verde, abacate. Vovó chamava de ton-sur-ton e só de me imaginar nessa coordenação cromática, me sentia 50 anos mais velha.
Com o passar do tempo e essa vontade enorme de me manter fiel ao que eu tenho no armário, fui percebendo que era bobagem ter birra com os visuais monocromáticos. Que, além de elegantes, era possível, sim, ser bem criativa usando a mesma família de cores, só que em tons diferentes! Sem contar que, assim, eu aumentaria ainda mais o número de looks do meu armário, vitória!
E foi assim, experimentando, colocando em prática, usando como mais um exercício criativo com meu armário, que eu aprendi a amar, amar loucamente e de paixão, o ton-sur-ton de vovó <3
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Têm roupas que compramos no impulso. E, na dúvida que geram, ficam ociosas, ocupando espaço no armário, nos deixando incertas do seu desapego.
Foi assim com essa saia, que chegou há alguns anos, vinda de um ato impensado. Na dúvida, a melhor coisa, é: tente de novo. De diferentes maneiras. Observe como você se sente com ela. Busque inspirações, use com o que você tem – peça que rende é aquela que dialoga sem grandes esforços com o que já temos, pra não gerar mais compras.
Não gostava dessa saia até testar algumas combinações com ela. Esse look monocromático, em diferentes tons de verde, foi desses looks que me fizeram feliz por tentar. Por acreditar que experimentação força a nossa criatividade e prova o quanto podemos ser menos dependentes de novidades o tempo todo.
A melhor compra é aquela que não gasta nosso tempo e dinheiro, mas que extrai novas possibilidades em cima do que já temos. Não compraria essa saia de novo, mas já que ela veio comigo, sou responsável. E, assim, em outro momento, a percebi com outros olhos e pensei “por que não?”. E me surpreendi. Nada como esse olhar mais generoso e consciente sobre nossas roupas, sem precisarmos necessariamente nos martirizarmos pelas escolhas passadas.
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Agora, a coordenação que eu mais uso de looks com a mesma cor, sem dúvida, é a de azuis! Além de saber que essa cor me favorece pra caramba, eu, Ana, acho mais fácil um monocromático nessa cor – azul é mais clássico e tem o azul marinho, que eu considero uma cor neutra mais sóbria e podre de chic.
Sendo assim, tenho muito mais peças nessas cores e, por isso, consigo mais looks nesses tons. O roxo da sandália entrou de propósito, já que esses tons frios são vizinhos no círculo cromático e se dão super bem usados juntos. <3
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Uma coisa bem importante: baixinhas se beneficiam super nesse truque colorido! Como não tem quebra de cores, alongam a silhueta e são uma boa saída para quem quer usar algumas peças mais cropped, saias midi e pantacourts, mas não quer necessariamente super no salto. 🙂
E vocês, gostam também? Eu to bem viciadinha por facilitar meus dias e meu cérebro quando estou muito cansada. Tenho achado bem mais fácil na hora da pressa recorrer às mesmas famílias de cores, sem ser apenas toda de preto, por exemplo.

Renner recebe descarte de roupas, embalagens e frascos

Roupas não devem ser descartadas em lixões – isso é batido na tecla por aqui há tempos, já foi parte da discussão do meu podcast sobre Consumo Consciente, mas sempre é uma dificuldade orientar onde então podemos levar aquelas roupas que não queremos mais, que não servem para doação ou até mesmo quando não sabemos como proceder: se doamos, se aproveitamos de alguma maneira, etc.
Eu contei nesse post sobre o projeto de reciclagem têxtil da C&A, e agora trago a notícia que a Renner também tem o seu serviço de logística reversa que já existe em todas as lojas do país para embalagens e frascos de perfumaria e beleza e em outras 15 para roupas – e não, as roupas e os frascos não precisam necessariamente terem sido comprados na Renner. Agora, essa função está sendo ampliada e clientes de outras 50 lojas no Brasil também poderão aproveitar o serviço de logística reversa de roupas – texto que retirei do site.
Ainda de acordo com essa aba sobre a logística, no site também explica como funciona, o que eles fazem com as peças. Na parte da triagem eu fiquei bolada com a parte que eles levam para aterros – mandei mensagem pra eles sobre o assunto e, se eu for respondida, atualizo o post.
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Como funciona:
Algumas lojas possuem coletores EcoEstilo. Levando suas peças sem utilidade até eles, a Renner se encarrega de enviá-las para reciclagem ou reutilização, a fim de que tenham sua vida útil prolongada. O conteúdo deixado na loja é coletado e encaminhado para o nosso parceiro que faz uma triagem inicial, separando as peças que serão enviadas para reciclagem daquelas que irão para reutilização.

O projeto prevê o recebimento de roupas em desuso, compradas na Renner ou não, que podem ter três destinos de acordo com a condição da peça: • NOVO USO: roupas que serão doadas a organizações sociais. Para cada peça entregue, a Renner doa outra em contrapartida. • NOVO PRODUTO: roupas que serão transformadas em novas peças ou produtos, no conceito de upcycling, por grupos compostos de mulheres capacitadas com o apoio do Instituto Lojas Renner. • NOVA UTILIDADE: roupas que serão transformadas em fios (desfibração) para serem utilizadas novamente na produção de novos tecidos. Upcycling é o processo de transformar resíduos ou produtos fora de uso e descartados em novos materiais ou produtos de maior valor, uso ou qualidade.

Triagem

A triagem acontece por etapas e separa as roupas em diferentes categorias :
1. Roupas contaminadas, que não poderão participar do processo de logística reversa e serão destinada a aterros;
2. Tipo de material, que determina se a peça vai para upcycling/doação ou reciclagem;
3. Peças para reciclagem, onde os aviamentos são retirados e as peças são organizadas por cor, para voltarem a ser novos fios.

Reciclagem

Na reciclagem, as peças são desfibradas e essas fibras podem virar um novo fio. Dependendo da tecnologia utilizada na fiação, o fio poderá ser usado na confecção de tecidos para novas roupas ou ser utilizado para artesanato, como crochê e tricô. Além disso, essas fibras também podem ser usadas para diversas utilidades: enchimento de almofadas ou de bonecos, fazer cobertores e até como preenchimento de forro de carros na indústria automotiva, beneficiando vários setores da economia.
Reutilização
Na reutilização, as roupas podem ser encaminhadas para upcycling e transformadas em novos produtos, sem precisar passar pelo processo de reciclagem. Ou então podem ser doadas para organizações sociais.
Aqui tem a lista das lojas que contam com esse serviço.

E, para minha alegria, a COMAS, marca de upcycling que eu já falei aqui sobre, e da qual eu sou fã, participou de um desses projetos de reuso e transformação das roupas doadas pelo Instituo Renner. Essa turma fez parte do Projeto Empreendedoras da Moda de Florianópolis, onde Augustina Comas explicou sobre o processo de recuperar essas roupas, criado com o objetivo de gerar conhecimento e desenvolvimento desse grupo. 🙂
A realização foi do Instituto Lojas Renner, com método da COMAS são paulo e Aliança Empreendedora e apoio da GIOS/ Trama Ética

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Galera em Floripa botando a mão na massa

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Augustina explicando sobre o método de upcycling

Palestra comigo no Rio Info e em Petrolina/PE!

Na próxima semana a agenda está cheia, ó que coisa boa! Darei duas palestras, uma aqui no Rio de Janeiro e outra em Petrolina/PE!
Já começo logo com ela, aliás: na quarta-feira, dia 26, às 20h30, darei uma palestra no River Shopping, em Petrolina, para falar sobre como podemos adaptar tendências que vemos por aí ao nosso regionalismo e clima quente. Estou muito feliz pela oportunidade de estar mais uma vez nesse estado que eu tanto amo!
O evento é gratuito e a programação recheada com música de bandas regionais, desfiles e muito mais.
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Na terça, dia 25, às 16h, o bate papo é no evento Rio Info 2018, sobre Transformação Digital, em que integro o grupo de influenciadoras digitais e conto minha trajetória profissional, mudança de carreira, colocação na internet de blogueira a profissional de moda que foca em vida real, no tema Empreendedorismo Pé no chão.
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Para se inscrever, preencha o formulário aqui.
O evento ocorre no Centro de Convenções SulAmérica
Av. Paulo de Frontin, 1, Cidade Nova, Rio de Janeiro – RJ
 
Aguardo vocês nos eventos! 🙂

Chega mais pro Conheca suas Cores, BH, POA e Curitiba!

Pessoal de Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba: estamos com pouca demanda de inscrições do Workshop nessas cidades. E qual é a questão nisso?
Sei que meio de mês e datas muito afastadas podem ser motivos para algumas inscrições não acontecerem ainda, mas como fazemos investimento inicial, é muito importante as intenções se confirmarem com antecedência sempre que puderem, para conseguirmos nos planejar para cada cidade – que ainda envolve custos com hospedagem e reserva de espaço, por exemplo.
Então, quem não puder deixar pra última hora, agradeço demais! Vai confirmar a minha ida a cada uma dessas cidades, escolhidas de acordo com os pedidos. 🙂
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29 DE SETEMBRO –BELO HORIZONTE/MG

Local: Funcionários
Horário: das 10h às 14h30, com intervalo pro café
Valor: R$550
Inscrições aqui
Quem quiser se inscrever por depósito ou transferência, basta pedir os dados bancários por email: [email protected] Por favor, só peça os dados se tiver certeza da sua inscrição
 

 

20 DE OUTUBRO – PORTO ALEGRE/RS

Local: Moinhos de Vento
Horário: das 10h às 14h30, com intervalo pro café
Valor: R$550
Inscrições aqui
Quem quiser se inscrever por depósito ou transferência, basta pedir os dados bancários por email: [email protected] Por favor, só peça os dados se tiver certeza da sua inscrição
 

 

21 DE OUTUBRO – CURITIBA/PR

Local: Nex Curitiba
Horário: das 9h às 13h30, com intervalo pro café
Valor: R$550
Inscrições aqui
Quem quiser se inscrever por depósito ou transferência, basta pedir os dados bancários por email: [email protected] Por favor, só peça os dados se tiver certeza da sua inscrição

 

Demais cidades e datas, basta clicar aqui!

Peças antigas, looks novos

Tem um bom tempo que não vou em bazar de marcas. Aliás, como comentei aqui já algumas vezes,  nem lojas tenho frequentado direito, muito por conta do meu momento de vida, mais focado em investir esforços e dindin nos projetos novos de trabalho.
Mas, às vezes, me vejo desejando algumas coisas. Teve bazar da estilista Andrea Marques, que eu amo, mas não fui. Fiquei pensando no tanto de peças que eu tenho dela, oriundas desses bazares, e que amo e uso muito, se não teria valido a pena conferir de novo.
Se fosse antigamente, eu teria me açoitado por ter perdido ou, pior, jogaria tudo pro alto pra ir conferir rapidinho. Mas hoje eu ponderei e pensei que ainda estou usando as peças adquiridas de três e dois anos atrás – estão intactas, são atemporais. Pra que ter mais?
Fiquei feliz em pensar assim.
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Tanto essa calça quanto o blazer amarelo são dessas peças incríveis arrematadas por bons preços nesses bazares. Uso demais, sempre sou elogiada quando as visto, sempre resolvem minha vida quando quero me vestir mais elegante.
Cada vez que abro o armário, monto looks inéditos com essas peças. Tanta versatilidade rende essa paz ao entender que não preciso encher o armário de novidade o tempo todo – talvez alguma coisa aqui e ali.
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É bem ilusório achar que precisamos mesmo de tanto pra criar novas propostas. E que alívio perceber isso, porque tenho mais tempo pra outras coisas que não seja comprar comprar e comprar.

Vocês planejam os looks da semana?

Durante muitos e muitos anos, eu trabalhei esquema integral em empresas, com horário de chegada – mas sem horário pra ir embora. Chegava tarde em casa, saía cedo no dia seguinte, e a tarefa de escolher a roupa do dia era sempre em cima: normalmente pensava no banho, ou então abria o armário e escolhia na hora o que me desse vontade, ou a primeira roupa que visse.
E vou dizer, como era difícil pensar em algo assim, na pressa, com a mente ainda lenta de ter acabado de acordar. Acontecia de algumas vezes eu não curtir o look quando chegava o final do dia.
Já passei por momentos também de odiar todas as roupas que eu escolhia para sair antes de trabalhar. Acho que era uma irritação misturada com insatisfação, juntando o momento com mil coisas na cabeça, que eu estava contestando vários aspectos profissionais e na vida pessoal, o que resultava em diversas trocas de roupa quando era pra estar saindo de casa, gerando atrasos desnecessários aos compromissos. Era muito frustrante. 🙁
Agora, já num momento mais plena e feliz com meu guarda-roupa, além de ter reduzido drasticamente o meu desejo por compras (escrevi sobre no A estética minimalista me salvou do consumismo), eu planejo muito melhor as produções que separo para a semana,
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Quer dizer, nem toda semana é assim, vai. Mas, no geral, eu uso alguns artifícios que têm facilitado muito meus dias, e, assim, me livrado de momentos de estresse antes mesmo do dia começar.
– Se eu tenho alguma viagem naquela semana, já arrumo a mala com uma boa antecedência.
– Se tenho gravações, reuniões, shows e festas (sim, essa parte também é importante, o lazer, hehe), eu já meio que penso nas opções, separo nessa arara suspensa que montamos para isso, provo as ideias no final de semana e deixo, às vezes, mais de uma separada, caso o tempo vire. Ou então, coloco ali também um casaco curinga para o caso de alguma surpresa climática.
– Repito os looks que deram certo. E repito sem dó, muitas vezes na mesma semana inclusive, só mudando uma coisa aqui e ali.
– Revejo algumas inspirações no Pinterest, para dar ideias a partir do que eu já tenho.
– Na dúvida, simplifico. Uma camisa bacana, uma calça alfaiataria, acessórios legais e tô linda. Me desobriguei de querer impressionar e ser a pessoa mais criativa do mundo o tempo todo – se você investe em peças com bons tecidos, acabamentos e acessórios com qualidade, dá pra causar uma boa impressão só nesses detalhes, acredite.
– Guarda roupa organizado e acessórios à vista fazem muita diferença em momentos de correria.
– Indicaram alguns apps que ajudam a reunir suas roupas e os looks por pastas das ocasiões. Eles parecem bacanas porque permitem fotografar seu guarda roupa e planejar os looks neles. Baixei esse Stylicious e vou testá-lo para postar aqui.
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Conversamos sobre esse mesmo tópico no nosso grupo Moda Pé no Chão e algumas mulheres pontuaram que esse tempo para separar as roupas da semana era uma condição privilegiada; muitas vezes quem é mãe ou quem tem jornada até tripla de trabalho, não tem a menor condição de colocar como tarefa pensar e separar o look do dia seguinte.
Entendo e concordo, sim, que é punk mesmo ter momentos para si mesma. Mas, invariavelmente, é bem melhor e um excelente otimizador de tempo pensar que podemos adaptar nossa rotina ao que desejamos.
Planejar-se não ocupa tempo a mais, mas facilita – e muito! – a nossa vida, não nos distancia tanto de quem nós somos (fato comum na maternidade, quando não nos reconhecemos mais nas roupas de antes), ajuda mais e é possível, sim, adotar algumas das ideias acima para reduzir inclusive alguns estresses diários.
Para quem é mãe de bebezinhos, eu ainda acrescentaria deixar mais de uma blusinha separada, de backup, caso rolem algumas gorfadas bem na hora da saída, hehe!

E vocês? Como separam as suas roupas da semana? Ou pensam na hora? Ou não estão nem aí? hehehe!