Minha experiência usando calcinha absorvente

Nesse sábado fui a uma feira de novos designers em Porto Alegre/RS, após o workshop que dei na cidade, e um dos expositores era a marca de minas que desenvolveram calcinhas absorventes, próprias para o nosso período menstrual.
Eu estava menstruada, início mesmo, e não me adaptei muito bem ao coletor – diga-se de passagem, às vezes fico com preguiça de usá-lo no final do período – por isso aproveitei para comprar algumas para testar. Como trabalho boa parte do tempo de casa, achei que seria uma boa para não precisar ficar nessa função e me livrar de vez dos absorventes convencionais, que também me dão alergia e não são também seguros (sempre vazam comigo).

herself-ana-soares
Uma das que comprei e já usei 🙂

A Herself foi desenvolvida por estudantes de Porto Alegre, com tecnologia 100% brasileira. As peças são laváveis e reutilizáveis por até dois anos, respiráveis, antimicrobianas e antifúngicas. Achei os modelos muito similares a uma calcinha comum, só que com forro mais reforçado, bem costuradas e bem acabadas, com um material muito bom.
Comprei três para testar: duas do modelo Frida, só que uma com camada de absorção mais leve e outra com camada dupla, para dias de fluxo mais intensos, e uma do modelo Zuzu, que fica bem calçola, quase um short, com camada de absorção bem grossa, para dormir nos primeiros dias da menstruação. Elas também têm um modelo tipo tanga, a Ceci, mas prefiro calcinhas mais altas. As camadas são compridas também, de uma ponta a outra da frente da vagina até o bumbum.
calcinha Hersenf - Iinspiradas
Eu visto 38 e a recomendação foi levar um tamanho maior do que uso, o 40, para ficar mais confortável, já que fico bem inchada quando menstruo. Testei as três de sábado até hoje e eu fiquei MUITO satisfeita com elas! Achei interessante compartilhar com vocês, porque a experiência foi incrivelmente positiva.
Dormi com a Zuzu e acordei com a sensação de estar sequinha, sabem? Sem nada escorrendo, sem me sentir encharcada, sem odores. A calcinha não ficou ensopada de sangue, o que significa que o forro segurou bem o fluxo nas minhas 8h de sono. Como não tem costuras aparentes, também não comprimiu e não apertou.
Pro dia a dia testei os dois tipos da Frida: peguei voo, me locomovi, passeei, e tudo certo. Zero acidentes e uma sensação boa, fresca, sem nada apertando e sem aquele incômodo de um absorvente que sai do lugar e que deixa aquela sensação de precisar trocar toda hora, insegurança mesmo.
Ganhei uma necessaire revestida de lona, também reaproveitada da indústria, que serve para guardar a calcinha se eu estiver na rua, trocando por outra. Fiquei 12h com essas, e zero vazamentos, nenhum incômodo nem mau odor. Também não marcaram nas roupas que usei.
Elas só tem na cor preta (o forro também é preto) e vi no site que vestem até o manequim 48. A grade poderia ser maior e torço para que consigam ampliá-la logo. Custaram entre 75 e 85 reais o modelo maior – não achei caras, principalmente por conta do custo x benefício.
FRIDA_3
Para higienizar eu deixei a calcinha durante uns 15 minutos em água morna e, depois dá pra lavar normalmente, inclusive na máquina. A de reforço mais leve secou rápido, então é bom comprar mais de uma para ir alternando mesmo.

Vou deixar algumas imagens que mostram o esquema do produto, além do vídeo institucional para vocês conhecerem mais sobre as calcinhas. Para mais informações sobre, dá pra acessar o e-commerce da marca, que vende online pra todo Brasil. 

Herself-Iinspiradas Herself_Catarse-02

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