Minha resenha pra Intrínseca: um brinde a Betty!

Há um tempinho recebi um convite muito legal: a editora Intrínseca, que publica vários títulos importantes como A culpa é das estrelas e Eu me chamo Antônio me convidou para escrever a resenha do livro de memórias de Betty Halbreich, Um brinde a isso, que em breve estará à venda. Eu fiquei muito, muito ansiosa, feliz e também nervosa, maior responsabilidade! =D

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Essa garota elegante da foto é Betty Halbreich, de 86 anos, um ícone de estilo que está em atividade até hoje (!!). Ela teve maior vidão bacana na infância, se casou apaixonada com um cara de família rica (hahaha estou fazendo uma resenha menos rebuscada aqui) e sua única preocupação era se vestir com os maiores nomes da moda para as festas em que acompanhava o marido. Vinte anos depois, com o fim do seu casamento e sem o apoio dos filhos, ela pirou e foi parar numa clínica psiquiátrica. Ao sair, recebeu o convite pra trabalhar pela primeira vez na vida, aos 40 anos, numa das mais tradicionais lojas de departamento de Nova York como vendedora por conta da sua habilidade ao vestir-se, mas logo percebeu qual era sua verdadeira aptidão: ajudar a vestir outras pessoas. 🙂 Sim, ela foi uma das primeiras personal shoppers – apesar dela não gostar muito desse título e desse holofote todo pra cima dela, fofa! =)

Na minha pesquisa pra resenha descobri que ela já até mostrou uma parte do seu closet e das suas roupas no The Coveteur 🙂 Tem até videozinho, ó!

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Ler o livro foi uma delícia, pois em várias passagens Betty descreve como é esse trabalho de desnudar a alma das clientes (em suas próprias palavras) e em todas eu me identifiquei como profissional da área! Vou pontuar alguns motivos para vocês a conhecerem mais (e amarem Betty!):

– Ela sabe que se vestir vai bem além de cobrir o corpo: envolve sentimentos. Ela queria que as mulheres se amassem instantaneamente ao experimentar uma peça nova.

– Ela sabe a importância de resgatar a autoestima. Ajudar outras mulheres a se vestirem, algo tão fácil pra ela, aumentou inclusive a sua própria autoestima e a afastou da solidão. Tornou-se por conta da sua sensibilidade além dos provadores amiga e referência das suas clientes, das filhas e netas. 🙂

Não liga para as tendências. Betty sabe que é tudo estratégia para gerar desejo e nos aprisionar num ciclo eterno de compras. Ela ressalta a importância dos clássicos 🙂

Ela não convence ninguém a comprar algo que não precise. Num movimento super necessário a favor do consumo consciente, Betty diz que é contra entulhar closets com compras desnecessárias.

– Betty era amiga de Joan Rivers do Fashion Police (amavaaaa!), Lena Dunham a admira e foi responsável pelo figurino de Sex and the City ao lado de Patricia Field. Tá bom ou quer mais?

– Ela recomeçou sua vida aos 40 anos. Sentiu medo, mas foi adiante, descobriu seu potencial e trabalhou incansavelmente no que ama e acredita.

Betty, me abraça! Quero ser sua amiga! hahahaha! =D

Depois de ler os ensinamentos dessa deusa do estilo, vão lá ler e comentar os outros aspectos que detalho na resenha do livro pra Intrínseca! (Aqui entre nós: quero tentar ao menos um livrinho pra sortear, quem curtiu a ideia? 😀 )

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