Vale a pena fazer contas dos gastos?

Já que estamos conversando sobre contas e organização, uma que considero importantíssima e, confesso, sou uma negação, é a organização financeira. Tanto é que foi minha mãe, secretária executiva e capricorniana, quem assumiu essa parte da minha empresa e dos cursos, senão eu já teria enlouquecido, além do acúmulo de funções.
Não lembro onde foi (agora com esse tanto de redes, eu me perco mesmo), mas uma leitora comentou que organizou suas roupas em planilhas para saber o que tinha no armário e, além disso, ainda lançou quanto havia gasto em cada uma das peças.
Resultado: ficou em choque. Pelo valor, teria viajado para a Europa muitas e muitas vezes.
Há quem seja a favor do choque de realidade, mas eu gosto de entender primeiro qual é da pessoa, porque também o que ela vai fazer agora? Vender tudo que nem louca pra reaver o dinheiro de alguma maneira? Se açoitar em punição pelo leite derramado?
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Se você for mais direta e precisar desses tapas na cara, é isso aí. Se for como eu, mais sentimental, prefiro entender que não há nada que possa ser feito com o que já foi. Que errar faz parte dos ensinamentos para que não erremos novamente. Agora é olhar pra frente e compreender o que fazer a partir de agora!

Minhas estratégias para controlar gastos:

  1. Se tem alguma roupa que eu queira muito e acredite que vou usar várias vezes após fazer uma análise minuciosa, eu compro. Se não for assim nada que mude meu guarda roupa, espero liquidar.
  2. Faço uma previsão do que posso gastar, a partir da análise dessas necessidades, para separar o dinheiro para isso. Mesmo assim, não tenho colocado compras em roupa como prioridade: as minhas, no momento, são a casa e viagens.
  3. Pago no débito. Parece coisa de rica, mas isso acontece lá fora, onde não existe a opção de parcelamento! Se eu me planejei para aquela compra, eu tenho dinheiro para ela. Se não tiver, nada feito.
  4. Se eu precisar parcelar, uso um cartão que me permita ver os próximos lançamentos, porque senão eu esqueço daquele gasto. O meu é o Nubank e eu acompanho tudo pelo app. Aliás, apps de gastos são ótimos!
  5. Evito usar cartões de lojas de departamento, porque quando eu usava, esquecia de pagar e perdia mais grana com os juros, além de não ser um lugar concentrado para todos os gastos nesse quesito. A não ser que você seja super organizada e coloque tudo na agenda – o bom é que pagar online tá bem fácil!
  6. Na hora das compras, a análise do custo x benefício é essencial para saber diferenciar a compra só porque é de ocasião e está baratinha, da que realmente vale a pena.
  7. Evito passear aleatoriamente em lojas, sem objetivo e sempre sempre sempre fico pensando horas nos tipos de combinação com aquela peça. Se eu estiver na dúvida, deixo na loja e volto outro dia. Outra estratégia é comprar online e experimentar em casa para ter a opção de devolver em até 7 dias úteis.

app
Eu gosto de salvar numa pasta meus objetos de desejo, mas evito passear também em sites de lojas, para não cair em tentação. Mudei o foco para ler outras coisas e seguir outros perfis no instagram – mesmo que eu fique com a sensação de que posso estar perdendo alguma novidade, mas, acredite, isso passa!
Comecei também a prestar mais atenção nos gastos “inocentes” em cada viagem minha, justificando estar trabalhando demais ou, quando eu voltaria lá. Ok, algumas valeram demais, mas outras foram só fogo de palha mesmo. Quando eu olhava meu saldo, o susto: milhares de reais, se somarmos uma coisinha aqui e outra ali (alô povo de humanas!) e esse montante é algo que o débito mostra muito mais do que o crédito.
Eu estava gastando muito além do que poderia, mais por não lembrar de todas as compras e, principalmente, pela desorganização com meu suado dinheirinho.

E vocês, como fazem? Controlam esses gastos ou são do time que chora quando chega a fatura do cartão? Kkkkkkkkkkk (cada k é uma lágrima)!

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