A moda que eu quero

Tecido de origem natural em seu tom original e tecido tecnológico: resuminho do look que usei ontem, no melhor encontro do linho com o neoprene. Se a moda carioca não tem me apresentado tantas novidades, em São Paulo fui muito feliz ao visitar as lojas! Nada de coleções com mil flores, tucanos e flamingos: a moda da Vila Madalena mostrou o quanto a atemporalidade é a melhor opção sempre, principalmente para quem quer escolhas mais certeiras.

Os torcidos, a assimetria e o minimalismo das coleções de primavera paulistanas agradaram em cheio à carioca aqui. Na busca de um short de caimento perfeito e tecido natural para o verão, encontrei esse. Ao procurar uma blusa mais ~clássica que não fosse sem graça, quase chorei ao encontrar essa, de neoprene, estruturadinha do jeito que gosto!

Gostei das duas juntas e me inspirei para montar esse look todo em tons neutros, mas que me deixou suspirando de tão fofo que ficou! 🙂

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blusa branca com mangas curtas de neoprene, short de linho cru, colar prateado, sandália rasteira nude, bolsa pequena marrom com tachasas

Blusa Antes de Paris – 107,00
Short de linho Flavia Aranha – 235,00
Bolsa Ateen para C&A que custava 129,90
Sandália AD – 69,00
Óculos ZeroUV – 9,90 dólares
Pulseira que ganhei de leitora querida
Anel Lita Raies

fotos: mãe

Não está um look mega ~barato, mas considero um valor justo principalmente pelo short, que é de uma estilista que admiro, altamente engajada na cadeia produtiva de uma moda mais justa, com materiais e tingimentos naturais e mão de obra 100% nacional, feita na nossa frente, no ateliê colado à loja. Aliás, uma das que me ajudou a plantar essa sementinha da valoração do nacional foi a Renata Abranchs, olha aqui esse post do #feitonobrasil!

Se queremos comprar com mais consciência, o que não é fácil – mas também não é impossível – é a hora de olharmos mais pro que vale realmente a pena e contarmos o que estamos deixando de comprar por comprar para escolher o que é mais assertivo pro nosso bolso, estilo e, principalmente, para o mundo. É um processo complicado, não estou livre de tudo, mas estou caminhando para esse lado cada vez mais. Se mantivermos esse foco e fizermos nossa parte, cada vez mais as marcas terão que aderir à moda que queremos – e não o contrário.

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