100% vintage

Depois de um dia surreal, não consegui tirar foto pro blog. Daí fui vasculhar meus arquivos para não deixar um buraco na postagem de hoje e achei esse look de um ano atrás (!!), quando eu estava em Porto Alegre gravando uma série de matérias para o programa Tudo Simples, do canal Bem Simples. 🙂

A cara de pamonha da foto é na verdade cansaço de um dia gravando 4 programas, mais um calor de 40 graus em “Forno Alegre” intensificado pelas gravações dentro de um casarão sem ar condicionado, com as janelas fechadas para não vazar som e dois refletores pelando na minha cara. E lá fui eu fazer cara de bonita assando dentro de um monte de roupa de inverno, hahahaha! Nesse dia gravamos dicas para garimpar em brechós em uma loja de roupas vintage muito legal chamada Retrô Brechó. Não posso chamar de brechó porque nada estava à venda na época, as donas alugavam todas as roupas para figurinos. Uma pena porque eu fiquei doida nesse vestido que fotografei! Achei ele tão atual, adorei o trabalho do tecido e as aplicações. Nem tinha preço, mas cliquei para mostrar no blog e acabou que nunca postei, esqueci completamente!! E nem vi o programa em que ele aparece, alguém chegou a ver?

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Figurino todo do Retrô Brechó – Rua Cel Bordini, 822 – Moinhos de Vento, Porto Alegre/RS. Tel: (51) 9929-3220.

O scarpin tem cara de antiguinho e não é à toa, ele deve ser dos anos 60 ou 70, assim como a bolsa também é de outra década. Claro que eu trocaria os acessórios por um scarpin poderoso e atual e a carteira por um clutch de pedrarias, mas a proposta do programa era justamente um garimpo 100% brechó. Taí a prova que podemos, sim, incluir brechós no nosso roteiro de comprinhas! Acho que eu jamais encontraria um vestido tão marcante por um preço possível nas lojas. E certamente seria algo sem muita qualidade! Lá fora é tão comum incluir lojas de artigos de segunda mão nos nossos roteiros, uma pena que esse hábito não faz parte da rotina das brasileiras. E pior, vejo uma galera que garimpa só no estrangeiro, como se só lá fosse bacana. Seria o máximo se percebessemos que assim nos tornamos menos dependentes dessa roda louca do consumismo desenfreado e ainda pensaríamos mais a nossa relação com o meio ambiente e, principalmente, com o nosso bolso. E to me incluindo nessa história!

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