Minhas bolsas: não compro mais

Mesmo escrevendo há alguns anos que eu não preciso de tanto, é incrível como vamos sendo sugadas por momentos de euforia consumista e isso perdura em nosso armário. O que facilita é ainda ter espaço para, mas em breve devo resolver isso, porque por mais que tenha doado/vendido muitas bolsas, ainda possuo muitas sem uso. 🙁
Quando eu saía pra trabalhar todos os dias, eu conseguia variar mais as bolsas. Mas quase não saio mais de casa, trabalho o dia inteiro aqui, um atendimento ou outro fora, algumas viagens, mas nada que justifique ter mais que duas, três bolsas pro dia a dia e alguma maior pro trabalho e uma pra eventos. Na real tenho usado mais mochila, em breve farei um post sobre isso!
Algumas são bem antigas, comprei mais na euforia, para variar aqui no blog, e estão durando até hoje no armário, só que sem utilidade. Não compro mais bolsas, porque não vejo mais necessidade de entulhar o armário. Só que ainda tenho alguns apegos, mas tenho me irritado ao abrir o armário e ver a prateleira cheia. Fico naquela de achar que um dia vou usar, mas na real eu só tenho usado frequentemente 3 modelos.
 
bolsas-ana-soares

Fazendo o inventário

As maiores, lá atrás, são funcionais para dias de cursos ou atendimento de clientes. A vermelha ganhei da Gabi Fonseca Bolsas, marca de Recife que adoro, e pude escolher. A azul com marrom é Adô, antiga.
Tem uma Gucci que ganhei de um brechó, mas ela é TÃO pesada que nunca uso. Essa estou pensando em vender.
Na frente tem uma pasta Adô muito antiga, essa tenho apego emocional mas ela não é muito prática, cabem só alguns papeis, hahaha! A laranja, ao lado, comprei no bazar da Osklen em 2014 totalmente foguenta, já usei muito, mas essa acho que terá mais serventia no armário da minha mãe.
A bolsa marrom da Adô foi ímpeto consumista no enjoei. As do lado dela, bucket bags, são de 2013 e as que eu mais uso na vida, estão até estrupiadas, mas praticamente só revezo entre elas, seja pra ir até a padaria, seja pra viajar! Na época não tinham na cor vinho (aliás, acho que nem fazem mais esse modelo!) ou azul marinho. Confesso que duas de cores diferentes também é exagero, hoje eu teria uma só nessas outras cores, que são mais curingas que preto.
Na frente tem uma pochete colorida também da Gabi, que escolhi pra usar em shows e eventos. Ao lado tem uma bolsa de peixe que também ganhei, da marca curitibana Yê, e eu uso demais! Como é molenguinha, cabe dentro da mala e não se torna um problema para despachar.
As de crochê são Catarina Mina, uma eu ganhei, e é uma marca cearense precursora em abrir seus custos de produção empregando o trabalho de crocheteiras cearenses com comércio justo. A causa é linda, uso mais em eventos, mas não teria duas, até porque nem meu celular cabe nela. A azul é a que eu mais uso.
A clutch comprei na loja da Adô, pensando em festas e eventos, amo, de veludinho, mas sinceramente…uso quase nada. Melhor pegar alguma emprestada de amiga.

Desapego e necessidade

Não gastei muito dinheiro com elas porque não compro bolsa de grife (comprei uma Marc Jacobs usada uma vez, durou muito, mas nunca mais), não me importo com isso, além de ter comprado algumas em bazares/brechós e ter tido a oportunidade de ganhar. Desapegar de itens é um trabalho constante, a não ser que você se veja num momento que precisa mesmo reduzir tudo, mas fora isso é moleza esconder tudo isso em algum lugar e ter aquele quentinho no coração que ainda estão lá. Masssssss na atual conjuntura mundial, uhu, as coisas não estão mais funcionando assim, onde os excessos são trabquilos de aceitarmos.
Não acho que todo mundo precisa ter muito ou pouco, mas entender suas necessidades e até compreender que tem peças que fazem parte de algum apego, e tudo bem. Coloquei essa foto no instagram e fiquei muito feliz ao receber de retorno que a maioria é funcional e usa mais a mesma bolsa, além de materiais sem ser de crueldade animal ou plástico, como tecidos.

E vocês, têm muitas bolsas ou poucas? Quais são os seus critérios?

Compartilhe nas redes sociais
pinterest: pinterest
tumblr:
google plus: