Assisti a série da Marie Kondo na Netflix

Quer dizer, estou assistindo –  hoje concluo a maratona dos oito episódios de Casa Arrumada, Tidying Up with Marie Kondo, na Netflix, série que estreou ontem, com a japonesa best seller de vendas com seu livro A Mágica da Arrumação, que criou um método (batizado de KonMari) para arrumar e organizar objetos em 4 categorias, tudo baseado no “spark joy” ou, traduzindo, o que traz alegria pra gente. Marie visita as casas de diversas famílias nos EUA com a missão de propor a elas um novo estilo de vida ao organizarem suas casas caóticas. Gostei principalmente porque é uma série sobre reconectar-se com você mesmo, com quem você ama e com seu lar.
Ver Kondo em ação já trouxe alegria instantaneamente, porque ela é fofa demais, gente! =D Já chega sorrindo e toda efusiva na casa dos americanos, que ficam embasbacados com essa boa vibe dela. Não faz uma careta, nem uma cara de espanto ou reprovação e dá pra ver que não se trata de estar na frente das câmeras. Todo o seu discurso é amoroso, afetuoso, cheio de empatia e carinho. Ela senta sobre os joelhos (como os japoneses sentam mesmo) no chão de cada casa que visita para agradecer o espaço por acolher aquela família. Ainnnnnnnn, é muito amorzinho!

Sério, eu aprendi muito com a série. Gostei demais da forma como Marie lida com as situações, sem repreender, sorrindo, se emocionando (em vários momentos ela se diz conectada às pessoas do episódio, ou então emocionada), de pedir que agradeçam aos objetos e de tratá-los com respeito, tudo isso sem deixar escapar uma sobrancelha levantada ao observar a bagunça alheia – pelo contrário, ela dá gritinhos dizendo que ama uma zona, hahaha! É assustador também ver as montanhas de roupas e pilhas de acúmulos das pessoas.
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E todas as vezes que comentaram que a casa dela deveria ser perfeita, ela mesma se coloca como alguém que também faz bagunça e que sente preguiça e deixa pra arrumar tudo só no dia seguinte. O que ela observou também é como eles têm espaço e até comenta que as cozinhas japonesas têm metade do tamanho das norte-americanas, somando-se ao fato deles lá em cima ainda serem o templo do consumismo, enquanto os japoneses seguirem mais a linha minimalista (nesse caso é observação minha).
De início achei que teriam mais dicas sobre organização, mas depois vi que eu já tinha todas elas no segundo livro de Marie, Isso me traz alegria?, que é um guia ilustrado da mágica da arrumação, além do canal dela no Youtube, por isso foquei mais em observar as mudanças e depoimentos de quem passava pelo seu método, que é simples e aproveita muita coisa do que já temos para organizar, como caixas vazias de sapato.
Você fica tão contagiado pelas transformações pessoais de cada participante que, entre um episódio e outro, eu fui arrumar mais coisas que estavam em desordem aqui em casa, hahaha! Ataquei o cesto de roupa suja (sério, tinha coisa lá esquecida) e minha estante de livros e revistas – separei alguns itens para reciclagem, descarte e doação, só sentindo essa se eles me traziam alegria ou não.

revistas-ana
Minha pilha de doação de revistas e livros pós-Marie Kondo na Netflix, hahaha!

Para quem está precisando de um leve choque de realidade e motivação extra para organizar a casa e evitar acúmulos futuros, super recomendo assistir! 🙂 Me contem aqui depois o que acharam!

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