Qual o seu conceito?




Ana veste:
Blusa Folic – armário da mãe
Maxi cardigan Sacada – armário da mãe
Calça TNG – 99,00
Tênis Adidas – 50 euros
Cinto da Feira da Afonso Pena (BH) – 5,00
Alfinete – armário da mãe
Bolsa de um revendedor em Juiz de Fora que esqueci o nome – 50,00

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Não é fácil se associar a um conceito. Ser referência e ser conhecido por ele. A não ser que suas convicções sejam maiores e fortes o suficiente para acreditar e ir em frente.
A maioria esmagadora prefere, e isso é compreensível, ter sua imagem associada a marcas, padrões, cifras, modismos, etc. Mas muitos também omitem aquela barganha, a compra na loja popular, a peça que comprou depois de ter entrado em liquidação.

Aparentar um estilo de vida é mais forte que muitas outras convicções. Se não é dessa forma, já é no diminutivo, depreciativo.

Ainda bem que uma parte percebe que padrões podem ser quebrados com brincadeiras, alternativas, bom-humor e um olhar apurado. E tudo isso sem perder a ternura.

É bom poder simplificar. É bom perceber que nem sempre o mais caro é necessariamente o melhor – ou o mais apropriado. É bonito ver quem nunca se interessou começar a aprender e gostar de moda – e ver que isso não é bicho de sete cabeças, com regras ou pode-não-pode.

A moda real é a do dia-a-dia. A do seu cotidiano. Nem sempre um salto cabe no seu visual, nem sempre um vestido de seda lhe pertence. Mas as cores estão ali. As cores de quem enobrece seu dia com a alegria de ser como é e se aceitar. E saber que isso é apenas um detalhe. O que é melhor vem de dentro. E isso a gente não vende e nem coloca em oferta; auto-estima é item obrigatório nas nossas vidas.

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