Quem não tem aquela peça com etiqueta ou parada, te desafiando, ali dentro do armário, que atire a primeira pedra, hahaha! Eita triste constatação, mas infelizmente faz parte do processo de muita, mas muita gente nesse nosso mundo contemporâneo que só estimula o consumo.
Eu já comprei muito errado, já gastei tempo e dinheiro com coisas que eu pouco usei, já acreditei que precisava de muito pra ter variedade. Já me deixei levar pelo que via e pelas tendências. Hoje eu praticamente uso tudo que tenho, apesar de saber que algumas coisas estão em excesso ainda, sub aproveitadas, mas essa tag, que até então era fixa aqui no blog, cada vez menos tem dado as caras. Que alívio!
E uma das poucas que ainda residem nos meus cabides e eu ainda questiono a sua permanência, é essa bermuda vinho. Cor neutra boa, alfaiataria que vai bem pros dias quentes em que preciso trabalhar, mas sei lá: não consigo gostar da danada. 😪
Montamos esse look mais nada óbvio, com muitas pregas sim, para que eu enxergasse algum potencial criativo nela. Também gosto dele todo em tons neutros coloridos – vinho, cinza e azul marinho – para mostrar o quanto esses tons juntos podem ficar elegantes! 🙂
Uma leitora no instagram matou a charada: talvez a culpa seja desse comprimento meio do caminho. Vejam bem, ela não é comprida efetivamente como uma bermuda, nem curta o suficiente pra eu considerá-la um short. Aí como juntou a cintura alta, acho o caimento meio estranho.
Nesse look eu gostei e até o usei para dar um workshop. Mas ela continua parada no cabide desde então. Pensando mesmo se é o caso de mantê-la ocupando um espaço a mais ali.
Blusa Fernanda Yamamoto
Bermuda Cantão
Slip on Ávida
Bolsa catarina Mina
Lenço Loja Prosa
fotos: Denise Ricardo
Produção: Manuella Antunes e Philippe Rudnick
Será que fico com ela, meu povo? Não sei por que cismei com a bermudinha hahahaha!
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