Sem certo e errado

Ana veste:

Vestido Ronaldo Fraga – 280,00
Sapato Luiza Barcelos – 136,00
Bolsa Ebay – 35 dólares
Colar Ebay – 27 dólares

fotos: Rodrigo Silva

Hoje eu quis sair livre. De regras, de imposições, de tendências.

Observei meus últimos looks e, nossa, tenho andado muito caretinha pro meu gosto, rs! Claro que não tenho necessidade de fazer a ousada todos os dias, mas acho que o estilo clássico do europeu acabou me contaminando um pouquinho, hahaha. Que bom e que ruim! Bom porque dar uma “limpada” visual às vezes é necessário, como um clarão no meio das ideias. Mas ao mesmo tempo, penso se não estou me deixando levar involuntariamente (ou até voluntariamente, quem sabe) por um padrão que tenho observado. De qualquer forma, foi bom dar uma parada crítica e repensar ideias sobre meu estilo e do que eu realmente gosto e quero. Até porque, falamos tanto de todo mundo igual o tempo todo, mas, quando menos esperamos, podemos estar repetindo a sequência, e sem querer, mais por osmose mesmo.

Após breve reflexão, voltemos. Hoje acordei meio estranha, voltar à rotina tem sido meio difícil, e quis ser prática mais uma vez. Para fugir do comum, resolvi usar esse vestido que comprei ano passado na loja do Ronaldo Fraga, em BH. Não é exatamente OFF, mas estava na promoção e eu seeeempre quis ter um vestido dele. Comprei esse e mais outro, que é a coisa mais linda do mundo e um dia ainda mostro por aqui. E já que era pra investir, nada como a moda atemporal do Ronaldo e tão cheia de histórias. Essa estampa é inspirada nos ladrilhos de Athos Bulcão e sou apaixonada pelo corte diferenciado do decote e bolsos. Sou fã demais.

Outra atitude para fugir da mesmice que estava tentando me pegar, foi a de não dar a mínima para o comprimento mídi do vestido e botar uma sapatilha sem medo de parecer achatada ou de seguir alguma regrinha de proporção. Eu queria usar sapatilha e ponto. Sem neuras, sem certo e errado. E saí feliz assim. 🙂

PS: E é incrível como, quando a gente pensa em algo, surgem as coincidências que reforçam aquilo. Li hoje essa entrevista maravilhosa da Regina Guerreiro na TPM, e quero destacar esse trecho aqui:

“Ser vítima da moda é querer ser essa mulher que todo mundo quer, mas que você não é. O lance seria você ir na contramão, seria você ser você mesma”
Regina Guerreiro

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