Uma reflexão sobre o básico

Ana veste:

Camisa C&A – 69,90
Calça C&A – 99,90
Cinto C&A (laranjinha, para combinar com o rosa da blusa!) – 19,90
Colar OZ Store – 80,00 (carinho, mas in-crí-vel)
Sapatilha Imporium – 100,00
Bolsa Ebay – 19,90 dólares

fotos: Rodrigo Silva

Depois de 5 dias arriscando novas ideias para produções basiquetes, uma reflexão e o saldo desse exercício. Se quiser pode pular o texto e comentar o look 😉

Essa última semana arquitetando produções básicas não tão básicas assim acabou me levando ao céu e também ao inferno. Não que eu esteja fazendo tempestade em copo dágua, mas já fazendo, nunca pensei que refletir sobre o que é o básico e como mudá-lo de um jeito que não o deixe tão simples assim, me fizesse esbarrar em dificuldades dignas de looks mega elaborados.

Porque é assim, desde que tenho o blog eu penso em algo diferente para usar diariamente. E eu amo cores, amo texturas, aprendi a curtir estampas, adoro novidades, gosto de propostas diferentes e de não-modismos. Para o dia-a-dia eu praticamente nunca imagino algo simples demais. Aliás, quer me ver mega básica, de chinelo de dedo? Esbarre comigo nos finais de semana. Uma preguicite descomunal aliada ao meu carioquismo despojado e a minha necessidade de zerar todos os excessos da semana fazem com que eu me limite sem dó nem piedade a um bom short, a uma regatinha companheira e meu estimado par de chinelos. Livre, descompromissada. Básica, ponto.

Não que eu seja uma pessoa durante a semana e outra nas folgas, mas acho importante arejar as ideias, não ter cobranças e neuras quando o que a gente mais quer é descansar. Claro que em passeios e saidinhas eu me arrumo toda, mas o mais bacana é que eu repito as produções de sucesso do blog (ou as que fizeram sucesso só pra mim). Repito feliz, sem querer pensar muito, só para aproveitar os minutos a mais rolando na cama lendo uma revista. E até nesses descompromissos, acabam surgindo as propostas para os looks semanais – assim, sem cobranças de horário, de ter ideias ou de inovar. Tudo flui, a partir do básico.

E pensar nesse básico elaborado para o blog foi um pouco penoso. Afinal, ninguém quer entrar num blog só para ver jeans e camiseta, certo? E esse look me remeteria a um final de semana. Então dá-lhe pensar em regatas estampadas, colares, detalhes com informações de moda para acrescentar a interessância necessária a uma audiência tão estimada. Afinal, o que eu mais ouço/leio é que muitas meninas tentam se produzir, mas o cotidiano puxado acabam levando as ideias, a disposição para incrementar o basiquinho. Eu queria mostrar que dá para reverter tudo isso com o que se tem e acrescentando alguns toques sutis – mas vitais para o sucesso da produção.

O que eu posso concluir dessa semana é que cada uma de  nós tem o seu jeito básico de ser pro mundo. O meu básico pode ser uma regata mega colorida com um jeans rasgadão. O básico da executivona pode ser o terninho com a sapatilha bicolor. O básico da patricinha talvez seja o vestidinho grifado com a it bag velhinha. E assim vivenciamos essa pluraridade do feijão com arroz no vestir, cada uma ao seu modo e a sua interpretação.

Que as ideias boas sejam absorvidas e reproduzidas. Que ninguém se limite a algo alegando simplicidade do guarda-roupa. Aqui no blog eu aprendo muitas vezes que o “menos” é sempre “mais” na prática. Que quando eu quero complicar, na verdade é no simples que eu me acho, e o básico acaba me surpreendendo com a sua capacidade de combinações. E me completando todos os dias.

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