Compartilhei há pouco um video (toque aqui no link para ver, está hospedado no facebook) da criadora de conteúdo Letticia Munniz, que entrou numa loja que oferecia grade de tamanhos até o GG e ficou com uma parte de baixo presa, sem passar do quadril – detalhe, ela veste tamanho 46!
Letticia é conhecida por tratar temas relacionados ao feminismo com muito humor e nesse episódio não se fez de rogada: xingou DEMAIS a marca nos stories do seu instagram!

“Vou puxar esse short até ele entrar, se rasgar, dane-se! Cansei de passar raiva, eu quero vestir roupas legais, como pode um GG não caber numa mulher 46?”
A falta de padronização dos tamanhos, intensificado por uma indústria que não quer pessoas gordas/fora do padrão imposto frequentando suas lojas, é assunto cada vez mais recorrente em grupos e eu acho o máximo a galera não se fazer de rogada e xingar muito. Ainda sou a favor de expor a marca, vocês sabem.
O mercado plus size está avançando (o Pop Plus, precursor do segmento e o maior do Brasil, vai ter em breve inclusive uma versão mais popular, na periferia de SP), já avistamos inclusão de tamanhos maiores em algumas marcas, mas a mudança ainda caminha lentamente e de forma cada vez mais excludente – vide o recente escândalo da loja Três, que desenvolveu uma coleção para tamanhos maiores mas mandavam esconder os manequins gordos nas lojas.
Tá, Ana, e o que podemos fazer? COBRAR. Não adianta só comentar no vídeo da Lettícia. É colocar pressão, entrar nas lojas já questionando porque a grade é reduzida e a modelagem é pequena, mesmo que você não vista G, GG ou XXG, não interessa. A ideia é deixar as marcas sentirem que não faz mais sentido não oferecerem opções para todas. Pode parecer uma pressão que não vai fazer cócegas, mas, acreditem, elas sentem sim.
Particularmente eu nem frequento mais ou evito ao máximo marcas que dizem ter a grade ampla mas não conseguem nem vestir mulheres 44/46.
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