Minhas estratégias para compras em bazares!

Com a chuva torrencial que cai no Rio de Janeiro e vários pontos de alagamento, caos, preguicite aguda e logicamente sem a menor possibilidade de fotografar, fico devendo as ideias que prometi para essa semana. Mas para não deixar o blog abandonado, pensei em escrever sobre minhas últimas aquisições no bazar da Totem, marca carioca super conhecida por suas estampas com a cara do Rio, que rolou nesse sábado. (Fiquei sabendo na noite anterior, e a previsão de um próximo só ano que vem, né!)

Por isso vou falar dos meus últimos achadinhos! Não gosto de fazer posts de comprinhas, prefiro mil vezes mostrar as ideias nos looks, por isso matutei e resolvi dissertar sobre minha nova postura na hora das compras. Sim, porque quero abandonar de vez a banalização dos 100 reais e me concentrar em encontrar cada vez mais peças com um bom custo-benefício e que não sejam exatamente uma facada. A gente sempre escuta que “coisa boa custa caro” e em parte isso é verdade – mas para quem garimpa em bazar, brechós físicos e online, essa máxima cai por terra muitas das vezes.

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O bazar da Totem!

Cada vez mais tenho ficado uma chata pra comprar, até leio nos meus posts dos reviews das coleções da C&A que estou com mania de desqualificar tudo, de achar tudo ruim…e podem continuar opinando isso, porque eu estou mesmo achando tudo ruim. E já dissertei sobre isso dezenas de vezes, meu dinheiro é suado, tá tudo cada vez mais caro nessa cidade e se eu não estabelecer critérios para os meus gastos, não terei dinheiro para viajar, morar num apê melhor, essas coisas que são mais importantes que um armário abarrotado.

Por isso vou dividir um pouco da minha experiência em bazares:

– Não vou a todos, só das marcas que me identifico e sei que tem muitas peças de qualidade. Por isso o da Totem me interessou: gosto das estampas, gosto da modelagem e muitas vezes encontramos tecidos bacanas.

– Uma leitora perguntou ontem sobre essa história de tecidos, eu já escrevi nesse post aqui. Nada contra poliéster, mas se eu quero um armário que seja mais versátil em todas as épocas do ano, e se eu posso priorizar roupas em tecidos naturais, claro que é muito melhor.

– Percebo o que realmente preciso e faço uma lista. Claro que em bazares é mais tentador levar algo que não precisamos tanto, só porque estava muito barato, mas aí a gente atola o armário todo de novo e não usa muito do que adquiriu. Como recentemente fiz uma mega limpa nas minhas blusas, pensei que seria uma boa arrematar algumas. E mesmo assim doei umas 30 pra comprar cinco, já que a ideia não é encher a gaveta de novo!

– Seja educada e civilizada – não pire por causa de um pedaço de roupa, plis.

– Vá com um biquini por baixo se for o caso e com uma roupa fácil de tirar. Lembre-se que muitas vezes não existe provador nesses locais (esse tinha dois espaços improvisados e espelhos)!

– Se for o caso, vá com uma amiga pra te ajudar a pegar as peças e a opinar. Eu prefiro ir sozinha mesmo!

– Leve SEMPRE cheque e dinheiro. Vários bazares não aceitam cartão.

– Vá com uma bolsinha pequena e fique grudada nela.

Programei para chegar cedo, por volta de 8h30, já que o bazar abriria às 9h. Uma amiga disse que é muita vontade de querer comprar roupa, HAHAHA, eu concordo com ela, mas quem quiser pegar as melhores peças ou do seu tamanho, infelizmente precisa madrugar. Quando eu saí, 1h20 depois, já estava a maior fila.

Quando abre dá o maior siricutico de sair correndo, hahaha, mas se controle e, com a lista já decorada, vá nas araras do que você mais precisa – no meu caso, blusas. Eu pego as que eu acho bonitas, depois olho numeração – se é que nesse bazar estava tudo organizado por tamanho – deixo pra pensar depois de experimentar!

Todas as peças saíam a 50 reais – eu esperava que as blusas fossem mais baratas, mas vamos combinar que do jeito que as coisas andam caras, tá mais do que bom!

Clique nas fotos para ampliá-las e arraste para colocar uma do lado da outra. 😉

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Há anos sou uma apaixonada por navy e qualquer coisa que lembre essa estética – sem contar que esse detalhe nos ombros super contribui para equilibrar minha silhueta 😉

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Vestido fresquinho pro verão – de mistura de viscose com linho, mas vou precisar ajustar em cima – eu sempre preciso ajustar minhas coisas, nunca ficam 100% principalmente porque tenho os ombros curtinhos e as costas estreitas.

Se você bobear e pensar muito…já era, hehe. E eu sei que dá a maior inveja da pessoa do lado e a gente pensa como ela achou aquela roupa e você não, puxa, que tudo se ela largasse…se for o caso, fica de olho pra ver se ela vai descartar o item. Só não urubuza muito a coitada, que aí é sacanagem, rs.

Esse agora foi o maior astral bacana, porque todo mundo foi educado – pratique a simpatia, se a pessoa perguntar se você vai levar, não segure de maldade…todo mundo ficou numa salinha trocando as peças, colocando num cesto de descarte as que não serviam, para depois outra galera fuçar. Agradecer, não puxar a roupa do outro, essas coisas, torna o momento, que já não é muito confortável, menos pior! 🙂

E aí quando faço as minhas escolhas, olho as etiquetas de todas as peças – quem acompanha o blog já pegou essa mania. Como quero evitar sintéticos porque já tenho uma boa quantidade deles, preferi as peças de algodão, linho e até viscose, que não é tecido de fibra natural mas é feito a partir da celulose – por isso não esquenta muito.

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Meu marido tem uma blusa idêntica, versão masculina, claro, e sempre o invejei por isso, rs. Agora tenho a minha! Um clássico, item atemporal!

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Esse short eu achei na saída do provador. Quando vi que era 100% linho, não pensei duas vezes! Ele é cintura alta, perfeito.

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Achei essa blusa tão diferente e sofisticada ao mesmo tempo. 🙂

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E a peça que me deixou mais tempo pensando: esse colete de linho! Fiquei na dúvida, mas vi que ele poderia servir facilmente como blusinha e como terceira peça para o verão, não resisti à estampa e ao detalhe dos acabamentos e arrematei.

No provador:

Acho que não frequentaria mais bazares que não me deixassem provar nada. Foi fundamental me olhar no espelho, perceber se favoreciam meu tipo físico e observar o caimento de cada peça. Depois fui para um cantinho e fiquei olhando com cuidado para ver se as peças não estavam manchadas ou com furinhos.

Feita a avaliação, pensei em cada uma no meu guarda-roupa, com quantas peças cada uma coordenaria (no mínimo três!!) se seriam boas compras, e se fariam a diferença no meu armário. Fiquei uns bons minutos ponderando cada uma! 🙂

Depois desse bazar, soube que estava rolando outro ali perto, no escritório da Ateen. Já tinha começado há 1h e fiquei chocada com a cena, digna de Walking Dead, haha: várias caixas de papelão abertas em um pátio, com centenas de mulheres arrastando sacos de 100L cheios de roupas, sem poder provar ou com espelho no local. Fuxiquei uma das caixas e pesquei uma saia de tweed, mas com um enorme rasgo.

Achei aquilo tão cansativo que fui embora! Mesmo com tudo tão barato…

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A histeria no bazar da Ateen!

Sei que pode parecer a maior função, mas fazendo dessa forma eu fui mais consciente e menos na histeria, sabe? O bazar também ofereceu boas condições – dentro do possível – e valeu a pena para ter itens atemporais no meu armário, com boa qualidade e por um preço bacana!

Ufa! Curtiram meus achadinhos e as dicas? 🙂 Quem já deu sorte em bazares? Me conta!

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