Hoje o post não tem utilidade alguma senão mostrar uma cartela de cores no look que me deu orgulho de ter montado, uma leveza nas escolhas que me deixam cada vez mais certa que não preciso ser outra pessoa que não eu mesma. Sou despojada porque a minha comunicação é fácil, é aquela que quer chegar em mais pessoas, as mesmas que buscam o que é descomplicado, simples e tangível.
Simplificar sem necessariamente usar só cinza, preto e branco, é um desafio em uma época como a nossa. Acredito em uma nova ordem que não aprisione inclusive quem quer ser minimalista em padrões e estéticas que não condizem com a nossa vida, o nosso esquema, o nosso clima. Essa vontade de não ceder me traz a força para ser a autora do meu estilo, das minhas preferências; dá a coragem para arriscar sem medo do processo.
O que te impede de ser mais colorida, estampada, sensual, fofa, piriguete ou básica? Quem diz mais sobre nossas escolhas que não nós mesmos? E, o mais importante: quanto de tempo dedicamos a parar de seguir o fluxo, frear com força e perceber o que gostamos de verdade, o que nos satisfaz?
Blusa Benta
Short Cantão
Slip on Sanden
Parka Riachuelo
Bolsa Adô Atelier
Colar Karamello
fotos: Denise Ricardo
Pare um momento, olhe pro seu armário com mais carinho, e perceba: o que está faltando ali para você finalmente se vestir de si mesma? O que te impede de seguir mais colorida, mais interessante e com menos maquiagem do que gostaria?
Não são perguntas fáceis, mas olhar mais pra quem nós somos e nossas referências não é um papo leve ou meramente fútil. Desconstrução dói, acreditar que se está fazendo tudo ~errado~ não é incomum.
Mas, espia, pegue leve. Como todo processo, demanda tempo. Se dê a oportunidade de entender muito de onde cê veio e pra onde cê tá querendo ir. Reúna a coragem, reúna a vontade – que independe de dinheiro – e siga. Vá ao encontro do que realmente importa nesse mar de tendências, ostentação e vitrines:
você.
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